13 de Maio 1934 – Monumento<br>ao Marquês de Pombal

A ideia de erigir um mo­nu­mento a Se­bas­tião José de Car­valho e Melo, Marquês de Pombal e mi­nistro do Rei D. José, através de subs­crição pú­blica tem origem nas co­me­mo­ra­ções do cen­te­nário da sua morte, em 1882. A ini­ci­a­tiva só avança em 1913, ano em que é aberto o con­curso pú­blico para a obra, no qual é apro­vado o pro­jecto dos ar­qui­tectos Adães Ber­mudes e An­tónio do Couto e dos es­cul­tores Si­mões de Al­meida, Le­o­poldo de Al­meida e Fran­cisco Santos. A obra im­pres­siona pela sua opu­lência: do alto de um pe­destal em pedra ri­ca­mente tra­ba­lhada com cerca de 40 me­tros de al­tura, Pombal, la­deado pelo leão – sím­bolo de força e de­ter­mi­nação – con­templa a Baixa. Na frente do pe­destal está uma fi­gura fe­mi­nina com o sím­bolo das quinas na proa do navio que pode sim­bo­lizar a Nação, en­quanto as es­cul­turas ale­gó­ricas mos­tram o Ter­ra­moto; a re­cons­trução da ci­dade; a agri­cul­tura; a pesca e a deusa da Ci­ência, da In­dús­tria e das Artes. Pro­ta­go­nista da re­cons­trução de Lisboa após o Ter­ra­moto de 1 de No­vembro de 1755 e do in­cêndio que se lhe se­guiu, o mi­nistro foi um es­ta­dista po­lé­mico, sendo apre­sen­tado ora como um dés­pota ora como um mo­der­nista ilu­mi­nado.